São Paulo, 11 de junho de 2019
São Paulo, 11 de junho de 2019 – Na data em que completa 38 anos de fundação, a ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) lança marca que reflete mudança de posicionamento da entidade, mais atuante nas discussões para a formulação de políticas públicas relevantes para as indústrias de oleaginosas.
“A ABIOVE tem um longo histórico de trabalho na defesa dos interesses do setor junto às agencias reguladoras, Legislativo, Executivo e Judiciário, mas a atuação da associação precisa se adequar ao novo cenário que pede uma postura mais assertiva das entidades e, por isso, estamos nos tornando ainda mais propositivos, assumindo o protagonismo de discussões importantes para as nossas associadas e para a sociedade”, destaca André Nassar, presidente executivo da ABIOVE.
Nesse contexto, a entidade assumiu, por exemplo, o protagonismo em torno do debate público sobre o tabelamento do frete, por meio da liderança do movimento Frete Sem Tabela, que busca expor as consequências que o tabelamento de preços pode causar na renda e no custo de vida dos brasileiros.
A ABIOVE trabalha também para fortalecer o biodiesel nacional e ampliar a participação desse biocombustível, produzido longe dos grandes centros, com forte participação da agricultura familiar e que reduz as emissões de gases de efeito estufa na matriz energética, por meio de uma discussão técnica que coloque nos trilhos o cronograma do Conselho Nacional de Pesquisa Energética (CNPE) para o aumento progressivo da mistura com o diesel comum.
Na área ambiental, por sua vez, a ABIOVE toma para si a responsabilidade de criar medidas que garantam a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva das oleaginosas, dando continuidade ao trabalho pioneiro da Moratória da Soja na Amazônia que, desde 2006, impede a comercialização de soja originada em áreas que sofreram desmatamento.
Com as constantes mudanças da sociedade e a necessidade de criação de novos mecanismos que garantam a rastreabilidade da cadeia de produção, a ABIOVE continua trabalhando para a criação de políticas que protejam outros biomas brasileiros e que viabilizem a melhor gestão socioambiental em todo o complexo soja, a exemplo do Programa Soja Plus, que já atendeu 2300 fazendas desde 2011.
A ABIOVE tem ainda fortalecido seu papel na elaboração de estudos e estatísticas que mostram a relevância do setor para as lideranças em Brasília e para a sociedade como um todo, trabalhado para a inserção dos produtos brasileiros do complexo soja com alto valor agregado no mercado internacional.
Compilação inédita de dados
No lançamento da nova marca, concebida e desenvolvida pelo braço de branding e design da FSB Comunicação, a ABIOVE divulga uma compilação inédita de dados que mostram a força do setor de oleaginosas e os caminhos para o crescimento sustentável.
Os números mostram que a indústria representada pela entidade, por exemplo, encerrou o ano de 2018 com recorde histórico de produção, que garantiu ao Brasil a liderança no fornecimento mundial de soja. Foram produzidos 123 milhões de toneladas. Desse total, 83,6 milhões de toneladas seguiram em grão para exportação, e outros 43,6 milhões de toneladas foram para o atendimento da demanda interna e externa por farelo, óleo e biodiesel. Estima-se que exista hoje ociosidade de esmagamento de 20 milhões de toneladas no parque industrial brasileiro, volume capaz de produzir 16 milhões de toneladas de farelo.
Essa é uma oportunidade real de gerar empregos e renda no país, já que, ao transformar o grão em farelo e proteína animal para exportação, o País consegue aumentar a receita que hoje tem com a soja em grãos. “Ampliar o espaço no mercado externo para o produto industrializado com maior valor agregado é o caminho para trazer receita e gerar mais empregos no Brasil”, comenta Nassar. “Trabalhamos junto aos nossos mercados consumidores para ampliar a exportação brasileira de derivados, viabilizando o crescimento da indústria e contribuindo para que a balança comercial nacional se mantenha positiva”.
O levantamento da ABIOVE retrata ainda volumes exportados para os principais mercados consumidores dos produtos brasileiros. A China é o principal destino da soja em grão e o país com a maior oportunidade de expansão das vendas de farelo para alimentação dos rebanhos locais.
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