São Paulo, 24 de agosto de 2022
Os impactos ambientais ligados ao agronegócio, resultantes principalmente de processos produtivos são atualmente muito questionados. O mercado consumidor está cada dia mais exigente, buscando produtos resultantes de processos mais “limpos”, com o mínimo impacto ambiental, sobretudo no que se refere à emissão de gases do efeito estufa (GEE). Nesse sentido, o objetivo deste levantamento foi avaliar as principais fontes de GEE e calcular a pegada de carbono (C) da produção de biodiesel de soja no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O levantamento da pegada de C abrangeu toda a cadeia de produção do biodiesel, desde a produção e transporte do grão de soja, a extração de óleo de soja bruto e a produção, transporte e distribuição do biodiesel. Foram estimadas as emissões de GEE devido à utilização de combustíveis fósseis em fontes móveis e estacionárias, de insumos agrícolas, industriais e eletricidade. Na etapa industrial foram obtidas informações de empresas com plantas industriais de esmagamento de soja e produção de biodiesel integradas e não integradas. Foram consideradas, ainda, diferentes rotas de distribuição do biocombustível no Brasil, além de um cenário de exportação do biodiesel do Porto de Santos até um porto na União Europeia.
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