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Posicionamento da ABIOVE sobre a sustentabilidade na cadeia da soja


São Paulo, 27 de agosto de 2019

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – ABIOVE está acompanhando com cautela as recentes declarações sobre a preservação da Amazônia. Temos convicção nas boas práticas agrícolas e reforçamos que o setor continua firme em seus compromissos assumidos para a valorização da sustentabilidade na Cadeia da Soja nos mercados doméstico e internacionais. O setor, que contribui para a segurança alimentar dos brasileiros e para a balança comercial do país, exporta US$ 45 bilhões nas cadeias da soja e milho.

A ABIOVE e suas empresas associadas reforçam que a legislação ambiental brasileira é muito rigorosa e que o nosso compromisso é apoiar uma agenda de governança ambiental visando manter o reconhecimento internacional do agronegócio brasileiro e, por conseguinte, valorizar a produção sustentável da soja brasileira.

Entre os programas com reconhecimento internacional, podemos citar a Moratória da Soja. Com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (PRODES Amazônia), o setor monitora o plantio de soja em áreas desmatadas e com estas informações em mãos, as empresas associadas à ABIOVE garantem uma política de desmatamento zero há mais de uma década. Por meio de procedimentos de controle de origem e auditorias independentes validadas pela sociedade civil, as empresas não adquirem nem financiam soja de fazendas em que tenha sido detectado desmatamento.

O Grupo de Trabalho da Soja – GTS, que coordena o pacto da moratória, reúne o setor privado, sociedade civil (Greenpeace, WWF Brasil, TNC, Imaflora, Ipam e Earth Innovation) e o Banco do Brasil.

Além da Moratória da Soja, podemos citar os compromissos assumidos no Protocolo de Grãos junto ao MPF, programas de certificação e de boas práticas agrícolas, controle diário de rastreabilidade em áreas embargadas por desmatamento ilegal, unidades de conservação e terras indígenas, solicitação do CAR regular e monitoramento de indicadores sociais, ambientais e econômicos das fazendas produtoras.

Cabe ressaltar a coordenação pelo setor privado no Grupo de Trabalho do Cerrado – GTC que atua no monitoramento do Bioma Cerrado com o objetivo de eliminar o desmatamento ilegal associado diretamente à soja e está desenvolvendo um mecanismo de pagamentos por serviços ambientais para os produtores que preservam.

O combate ao desmatamento associado à produção da soja é, e sempre será tratado como prioridade pela entidade.

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