Seminário abordou os desafios e oportunidades para a cadeia da soja

Técnicos, pesquisadores, representantes das indústrias, de produtores rurais e do governo estiveram reunidos para debater temas que impactam diretamente a competitividade da cadeia produtiva da soja, na 6ª edição do Seminário “Desafios da Liderança Brasileira na Produção Mundial da Soja”.

O evento, reconhecido como um dos mais importantes fóruns técnicos desta cadeia, aconteceu na sede da Embrapa Soja (Londrina-PR), um dos berços do agronegócio nacional.

A abertura ficou a cargo do diretor geral da Embrapa Soja em exercício, Adilson Oliveira Junior. Na sequência, dois pesquisadores da casa, Jose Salvador Simoneti Foloni e José Renato Bouças Farias, apresentaram os desafios, tecnologias e estratégias para o enfrentamento das adversidades climáticas, trazendo informações e dados relevantes acerca do assunto e os preocupantes cenários diante dos fenômenos extremos do clima, perdas econômicas e de produtividade.

Painel 1

O Painel 1, que abordou a descarbonização da soja brasileira: políticas públicas, certificação e perspectivas, teve moderação de Roberta Carnevalli (Embrapa Soja), e exposições de Sílvia Regina Silva de Oliveira Bento (Ministerio da Agricultura), Andre Figueiredo Dobashi (Aprosoja/MS e Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja) e Emerson da Silva Nunes (Cocamar Cooperativa Agroindustrial).

Painel 2

O Painel 2 trouxe as perspectivas para a soja alto-oleico no Brasil e no mundo. Moderado por Carina Ferreira Gomes Rufino (Embrapa Soja), contou com as apresentações de Regina Priolli (Santa Semente), Marcelo Álvares de Oliveira (Embrapa Soja) e Leandro Perugini (Corteva Agriscience). Os programas de pesquisa frente às crescentes demandas pelo produto, como o da própria Embrapa Soja, o melhoramento genético e o case da Corteva com o PLENISH nos EUA, mostraram o potencial desta variedade de alto valor agregado para a indústria e para a alimentação humana.

Painel 3

No último painel, tema extremamente relevante para o agro brasileiro, as normas ambientais internacionais, como o famigerado regulamento da União Europeia para produtos livres de desmatamento (EUDR), que pode entrar em vigor já em janeiro de 2025.

Andre M Nassar foi o moderador deste painel, Heloiza Prazeres da Silva Stam apresentou os efeitos econômicos da EUDR na cadeia e Bernardo Pires trouxe a visão da indústria frente aos desafios impostos.

Por meio de vídeo conferência, Glauco Bertoldo (MAPA) participou direto de Bruxelas, assim como Sueme Mori Andrade (Sistema CNA Senar), e o Embaixador Fernando Pimentel, que estavam em Brasília. Eles falaram sobre as questões socioambientais internacionais para o agro e as ações do governo brasileiro para atender tais exigências.

O Seminário foi promovido pela Embrapa Soja em parceria com a Abiove, ACEBRA– Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Aprosoja/MS, Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil (ASCB), OCB e Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações.