53ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel
As Câmaras Setoriais e Temáticas têm como proposta apoiar e acompanhar ações para o desenvolvimento de diversas atividades relacionadas a diferentes cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.
A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel (CSOB) não é diferente, e vem cumprindo este papel estratégico com bastante desenvoltura. Em sua 53ª reunião, realizada em Brasília, os biocombustíveis e as propostas para descarbonização da matriz energética brasileira estiveram em pauta.
A abertura da sessão ficou a cargo do presidente da CSOB, Daniel Furlan Amaral, do secretário, Marcos Fernandes, e do consultor, Leonardo Botelho Zilio.
Em seguida, o coordenador do programa de qualidade do biodiesel da Abiove, Vicente Pimenta, fez uma atualização sobre o GT Boas Práticas de armazenagem de combustíveis e biocombustíveis, trazendo informações importantes das visitas técnicas realizadas em estabelecimentos que possuem tanques de combustíveis, não apenas postos, mas também fazendas, usinas, pátios e garagens de quem opera com frotas ciclo diesel.
Depois, Ricardo Pinto (Petrobras) e Camilo Adas, MSc (SAE BRASIL e Be8), apresentaram as iniciativas de descarbonização do setor marítimo que estão em curso, entre elas a utilização do biodiesel na motorização das embarcações.
Na sequência, foi a vez de Frank Nadimi, consultor de Biocombustíveis da S&P Global, expor em detalhes o atual cenário das matérias-primas brasileiras utilizadas para a produção de biocombustíveis, destacando que não existe competição com a produção de alimentos.
E por falar em matérias-primas, para finalizar o encontro, Simone Favaro, pesquisadora da Embrapa Agroenergia, falou sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva da macaúba no Brasil e como esta oleaginosa pode contribuir para diversificar ainda mais a oferta de insumos direcionados à produção de biocombustíveis.